sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Colóquio Mensageiro das Estrelas



Vai decorrer na Universidade de Lisboa, entre 2 e 5 de Novembro, o colóquio de ficção cientifica e fantasia "Mensageiro das Estrelas". O evento é organizado pelo Centro de Estudos Anglísticos da universidade, sendo o objectivo principal promover o debate sobre a ficção científica e o fantástico, num diálogo entre a academia e a comunidade.

Serão várias as mesas redondas, as sessões plenárias e as conferências; quanto aos autores, editores e demais profissionais da área (alguns bem conhecidos, quanto a outros devo confessar a minha ignorância) parece-me que também os poderão entrar por lá para todos os gostos. Devo realçar a presença de Farah Mendelsohn às 10h da manhã de sexta feira, dia 5.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

À procura de "novidades"

Olá pessoal

Sei que este espaço tem andado um bocadito parado e tal deve-se sobretudo às circunstâncias da nossa vida pessoal que nos andam a deixar sem grande tempo para leituras e para nos dedicarmos ao blog. Contudo, não queremos deixar morrer este cantinho que tanto prazer nos traz.
Também temos reparado que o pessoal seguidor (vocês, meus meninos, vocês...!!) anda menos participativo por aqui, o que também se compreende.
Posto isto, decidimos que temos que dinamizar a coisa, encontrar novas vias e enveredar por novos caminhos que nos aproximem (a nós e às nossas leituras) mais uns dos outros. Quem melhor para nos ajudar que vocês aí desse lado?
Não importa se são simples seguidores, amigos, conhecidos, profissionais da área que nos seguem com mais ou menos atenção ou simples amantes da leitura, dêem as vossas ideias, digam-nos o que gostariam de ver no blog, que passatempos gostavam que fizéssemos, comentem, discutam...
Contamos convosco, por isso, vamos deixar as vergonhas de lado. Contactem-nos com as vossas sugestões através de comentários, do facebook ou de e-mail.
Obrigada a todos e boas leituras

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Peter V. Brett em Portugal

Peter V. Brett estará em Lisboa, de 10 a 14 de Novembro

Vindo dos Estados Unidos para participar na 5ª Edição do Fórum Fantástico 2010, Peter V. Brett, um dos autores que mais reacções tem provocado junto de leitores e críticos de todo o mundo, causou sensação ao lançar a série “A Noite dos Demónios”. Iniciada com “O Homem Pintado”, publicado pela Gailivro no ano passado, este volume foi seguido recentemente pela publicação de “A Lança do Deserto”. “A Noite dos Demónios” é hoje uma das mais conceituadas séries de fantasia épica.
Publicado inicialmente na Austrália (2008), antes de conquistar a Europa, onde se tornou rapidamente num bestseller, nomeadamente na Alemanha e no Reino Unido, “O Homem Pintado” foi igualmente recebido com estrondo nos Estados Unidos (2009). Com um imaginário incrível, que faz lembrar O Senhor dos Anéis, o livro tem já assegurada a sua passagem ao grande ecrã (Paul W. S. Anderson, realizador de Resident Evil).

Em “O Homem Pintado”, Brett leva-nos numa viagem alucinante através de um mundo de demónios, escuridão e heróis…
A história, de acção e suspense, é de cortar a respiração e revela-nos um autor que a Amazon não hesitou em colocar no TOP 10 dos melhores romances fantásticos de 2008.
Após o sucesso de “O Homem Pintado”, Peter V. Brett voltou, dando continuidade ao ciclo “A Noite dos Demónios”, com a novidade que a Gailivro publicou em Julho deste ano: “A Lança do Deserto” .

Sobre o autor:
Criado com uma dieta contínua de romances de fantasia, banda desenhada e jogos Dungeons & Dragons, Peter V. Brett tem escrito histórias fantásticas desde que se lembra. Formou-se em Literatura Inglesa e História da Arte na Universidade de Buffalo, EUA, em 1995, e passou mais de uma década na área das publicações farmacêuticas antes de regressar à sua paixão. Vive em Brooklyn, Nova Iorque. “O Homem Pintado” foi o seu primeiro livro.
Visite a página de Peter aqui.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A Queda dos Gigantes - 1ª opinião

Durante uns dias alimentei a esperança de conseguir ler o livro todo em, mais ou menos, uma semana. A leitura estava a ser tão mas tão envolvente que nem via as horas passar e, como sabem os que seguem o blog através do facebook, devorei mais de 600 páginas num abrir e fechar de olhos.
Nunca tinha lido nada deste autor, apesar de ser um dos mais aclamados em todo o mundo, mas quando comecei a ler A Queda dos Gigantes arrependi-me redondamente de nunca me ter debruçado sobre os seus livros. A escrita é envolvente e fluída sem ser excessivamente simples, é consistente e contribuí muitíssimo para a criação (ou recriação) dos ambientes de época através da linguagem e dos maneirismos a que o autor recorre. Tanto através da linguagem como da escrita se denota uma profunda pesquisa histórica e os vastos conhecimentos do autor. Um dos factores que mais me marcou foi a capacidade que Ken Follett tem de transmitir de forma exímia e simples os conhecimentos que possui. Uma pessoa pode saber muito sobre determinado tema e não conseguir explicá-lo aos outros. Com Ken Follet tal não acontece pois o modo como nos leva a ver os acontecimentos históricos, neste caso a conjuntura geopolítica, estratégica e social que levaram à I Guerra Mundial, é tão simples, tão terra-a-terra que é impossível não compreendermos na perfeição o que aconteceu. Na verdade, dei por mim várias vezes a pensar que se o livro já tivesse sido editado quando tive que estudar aprofundadamente este período na faculdade teria sido muito mais fácil perceber todo este negro episódio da História Mundial.
Através dos seus personagens fortes e extremamente reais, Ken Follett consegue transportar-nos ao início do século XX, fazendo-nos sentir que assistiu realmente aos acontecimentos e que apenas se limita a contar-nos aquilo que viu. A estória é contada através de cinco famílias - uma família da aristocracia inglêsa, uma família aristocrata alemã, uma família de mineiros de Inglaterra, a família carênciada da classe operária russa e um elemento de uma família americana - os personagens e os seus interesses cruzam-se e entrelaçam-se para nos dar a conhecer não apenas o conflito armado mas também as provações passadas por grande parte da sociedade europeia da época, os problemas sociais, a luta das mulheres pelos seus direitos e ainda os preconceitos da época (que não são muito diferentes dos actuais). Assim,vamos saltando da Rússia dos Czares para a América democrática nunca perdendo de vista a Inglaterra tradicionalista e damo-nos conta de que os problemas das pessoas são semelhantes em quase todo o mundo, que os amores impossíveis e as paixões escaldantes sempre existiram, que as injustiças acontecem a qualquer um e em qualquer lugar e, acima de tudo, que sempre foram as acções orgulhosas da classe governante que condenaram os povos às maiores provações.
É um romance sobre a guerra e sobre um período negro da História, não o nego mas, para mim, é acima de tudo um romance sobre as pessoas e a sua luta diária pelos seus ideais e por uma vida melhor para si próprios e para os seus. Estou completamente rendida aos talentos do autor.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Indomável

Título: Indomável
Autor: P. C. Cast & Kristin Cast
Tradução: Susana Serrão
Edição: Saída de Emergência
Nº de páginas: 304

"A vida é dura quando os amigos nos viram as costas. Que o diga Zoey Redbird que, em uma semana, passou de três namorados para nenhum, e perdeu a confiança do seu grupo íntimo de amigos. E o pior é que Zoey sabe que a culpa é sua. Marginalizada por todos, ela não resiste a criar amizade com o novo aluno da Casa da Noite, o arqueiro olímpico James Stark. Entretanto, Neferet declarou guerra aos humanos depois do assassinato de dois vampyros mortos pelo Povo da Fé. Mas ao contrário das promessas da Sumo-Sacerdotisa, as últimas visões de Afrodite mostram um mundo cheio de violência, ódio e trevas. Zoey sabe que é errado lutar contra os humanos, mas quem está disposto a dar-lhe ouvidos? As aventuras de Zoey na escola de vampyros tomam um caminho perigoso em que as lealdades são testadas, e um antigo mal é despertado... "
Este é, para mim, o melhor livro desta saga, formidável. Ao que parece a trama vai melhorando de livro para livro o que é óptimo.
Neste volume já não se encontram tantas descrições de coisas menos importantes, ou repetições desnecessárias de informação (que a mim tanto me alteram o sistema nervoso) e a estória é simplesmente viciante - basta dizer que li o livro em dois dias, o que não é nada habitual principalmente tendo em conta que tenho que trabalhar a maior parte do dia.
Em Indomável, Zoey vai ter que ganhar muita força e coragem para o que se avizinha pois, Nefret declarou guerra aos humanos e Zoey está só e apenas Afrodite acredita nela. Afrodite transformou-se, no fim do volume anterior, num ser diferente e que ninguém sabe classificar muito bem, as suas visões vão ficando cada vez mais negras e assustadoras mas o que é verdadeiramente assustador é aquilo em que Nefret se irá tornar...
Neste volume o horror, o mistério e a tristeza são levados ao extremo mas sempre temperados com uma pitada de humor. Arrisco-me a afirmar que nunca assistimos a uma estória tão negra no universo da Casa da Noite o que leva a pensar que a saga se pode tornar cada vez mais interessante se as autoras conseguirem manter o nível que alcançaram neste livro.
Apesar das mudanças na trama e de o estilo se estar a tornar algo mais dark, a escrita continua muito acessível e a leitura é muito fácil. Penso que os leitores desta saga vão ficar muito agradados com as pequenas mudanças e recomendo o livro não apenas a quem gosta de vampiros e mistério mas também àqueles que leram alguns volumes da saga e acabaram por desistir. Experimentem ler este volume que não se vão arrepender.
8/10

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vargas Llosa, Nobel da Literatura 2010

A Academia Sueca anunciou hoje em Estocolmo o Prémio Nobel da Literatura 2010.
Mario Vargas Llosa recebe "pela sua cartografia das estruturas de poder e das imagens mordazes de resistência, revolta e derrotas do indivíduo", o 103.º Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela primeira vez em 1901.

O autor de obras como "A tia Júlia e o escrevedor", "Conversa na catedral", "A guerra do fim do mundo", "Elogio da madrasta" e o livro de memórias "Como peixe na água", é o 11.º autor de língua espanhola a receber a distinção.


Para mais informações:







Prémios Nobel da Literatura desde 1960:
- 2010: Mario Vargas Llosa, Perú.
- 2009: Herta Mueller, Alemanha.
- 2008: Jean-Marie Gustave Le Clezio, França.
- 2007: Doris Lessing, Reino Unido.
- 2006: Orhan Pamuk, Turquia.
- 2005: Harold Pinter, Reino Unido.
- 2004: Elfriede Jelinek, Áustria.
- 2003: J.M. Coetzee, África do Sul.
- 2002: Imre Kertesz, Hungria.
- 2001: V.S. Naipaul.
- 2000: Gao Xingjian, francês nascido na China.
- 1999: Guenter Grass, Alemanha.
- 1998: Jose Saramago, Portugal.
- 1997: Dario Fo, Itália.
- 1996: Wislawa Szymborska, Polónia.
- 1995: Seamus Heaney, Irlanda.
- 1994: Kenzaburo Oe, Japão.
- 1993: Toni Morrison, EUA.
- 1992: Derek Walcott, St. Lucia.
- 1991: Nadine Gordimer, África do Sul.
- 1990: Octavio Paz, México.
- 1989: Camilo Jose Cela, Espanha.
- 1988: Naguib Mahfouz, Egipto.
- 1987: Joseph Brodsky, norte-americano nascido na Rússia.
- 1986: Wole Soyinka, Nigeria.
- 1985: Claude Simon, França.
- 1984: Jaroslav Seifert, ex-Checoslováquia.
- 1983: William Golding, Reino Unido.
- 1982: Gabriel Garcia Marquez, Colômbia.
- 1981: Elias Canetti, britânico nascido na Bulgária.
- 1980: Czeslaw Milosz, norte-americano nascido na Polónia.
- 1979: Odysseus Elytis, Grécia.
- 1978: Isaac Bashevis Singer, norte-americano nascido na Polónia.
- 1977: Vicente Aleixandre, Espanha. - 1976: Saul Bellow, norte-americano nascido no Canadá. - 1975: Eugenio Montale, Itália.
- 1974: Eyvind Johnson and Harry Martinson, Suécia.
- 1973: Patrick White, australiano nascido no Reino Unido.
- 1972: Heinrich Boell, Alemanha.
- 1971: Pablo Neruda, Chile.
- 1970: Alexander Solzhenitsyn, Rússia.
- 1969: Samuel Beckett, Irlanda.
- 1968: Yasunari Kawabata, Japão.
- 1967: Miguel A. Asturias, Guatemala.
- 1966: Shmuel Y. Agnon, israelita nascido na Polónia, e Nelly Sachs, sueca nascida na Alemanha. - 1965: Mikhail Sholokhov, Rússia.
- 1964: Jean-Paul Sartre, França.
- 1963: Giorgos Seferis, grego nascido na Turquia.
- 1962: John Steinbeck, EUA.
- 1961: Ivo Andric, ex-Jugoslavia.
- 1960: Saint-John Perse, francês nascido em Guadalupe

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vencedor do passatempo Queda dos Gigantes

Boa tarde!!
A Sombra dos Livros e a Presença agradecem a todos os participantes os e-mail que enviaram durante a passada semana. Recebemos 167 participações mas, infelizmente, apenas um pode ganhar. Como sempre o vencedor foi encontrado por sorteio feito através do random.org e o exemplar de A Queda dos Gigantes será enviado nos próximos dias.
As perguntas e as respectivas respostas eram:
1. "A Queda dos Gigantes" é o primeiro volume de que trilogia?
R - É o primeiro volume da trilogia "O Século".

2. Em que ano tem início a narrativa deste primeiro volume?
R – Em 1911.

3. Em quantos países foi editado o livro?
R - A Queda dos Gigantes foi publicado em 14 países

4. Indique o nome de quatro personagens deste volume?
R - Billy Williams, Ethel, Tommy Griffiths, Mister Price (como é óbvio aceitámos os nomes de outros personagens, esta era uma resposta que variava muito e aqui está o exemplo dado pelo vencedor)

5. Que idade tem Billy Williams no início da narrativa e queacontecimento histórico tem lugar em 1911 no dia do seu aniversário?
R – Billy Williams no início da narrativa tem treze anos e nessemesmo dia o rei Jorge V foi coroado na Abadia de Westminster, em Londres.
E a vencedora deste passatempo é:

Florbela Galhetas, Terena

domingo, 3 de outubro de 2010

Novidade Papiro para Outubro

Título: Lisaha
Autor: Miguel Esteves Pinto

Sinopse:
"Lisaha versa sobre o amor e a perda dele. Centra-se num casal separado, e na falta de interesse pela vida quando se deparam com o vazio. Aqui, enquanto seguimos Pedro numa viagem que muda radicalmente a sua vida, vamos sabendo de outra, a de Leonor, colateral mas semelhante. São viagens às suas próprias profundezas, ao (re)conhecimento do amor e à tomada de consciência de que tudo se tinha dissolvido, parecendo que já nada fazia sentido."




Título: Nuvens Cinzentas de Maio
Autor: Álvaro Góis

Sinopse:
"Estonteante como imperceptível essa rapidez com que passam os dias e os anos, consumindo vorazmente o tempo que, connosco, se vai interpondo entre o berço e a tumba. Mas as memórias… ah!
Essas ficam e vão passando de geração em geração, na tentativa de se eternizarem e dar testemunho das razões que subjazem à evolução que o mundo experimenta na permanente busca de fórmulas e de verdades que nunca, ou dificilmente, serão plenas e finais.
Assim sendo, é no espírito dessa missão que o presente romance se assume e, como condutor de imaginário veículo, se propõe a transportar o leitor, num interessante percurso temporal e transversal à vida portuguesa nos conturbados anos de profunda transição política, em que se vivia procurando libertar as últimas amarras da ditadura e ensaiar os primeiros passos em democracia. Terá valido a pena? A dúvida persiste nos que são cépticos, até perante a maior evidência, porém, não poderão ignorar que o bem‑estar do presente – se é que ele existe – é, também, fruto das terríveis dores e angústias já sofridas por uma sociedade que avança corajosa sobre o chão movediço que percorre."



Título: Deuses ou Civilizações de Estrelas?
Autor: António Alves

Sinopse:
"Desde a sua criação até hoje, o nosso planeta e outros do nosso sistema solar receberam visitas celestes de várias partes do Universo. Visitas que deram origem ao aparecimento de religiões, lendas e mitos, e até de povos que se autoclassificam como visitantes da Terra.
Com eles, chega também um verdadeiro conhecimento tecnológico que fornece aos povos da Terra a evolução de que tanto necessitavam.
É minha pretensão divulgar algumas lendas, mitos e escrituras sagradas de todo o mundo que falam destes seres das estrelas como missionários da evolução da humanidade, dando exemplos de civilizações que escolheram esta Terra com o intuito de a colonizar ou permanecer nela por algum tempo."



Título: Transparências da Alma
Autor: José Luís Cordeiro

Sinopse:
"Escrever não é fácil. Escrever poesia é muito difícil. Mostrar a poesia que se escreve é, além de delicado, um acto de coragem. Mas a coragem, a força, o ânimo, o entusiasmo e o arrojo só são possíveis quando algumas pessoas estão ao nosso lado. E foi graças a essas pessoas que este livro nasceu! Das palavras do seu autor vê-se o seu retrato, porque nelas estão espelhadas várias situações vividas em diferentes fases de uma vida bem cheia. Das palavras do seu autor nasceu este livro de poemas que mais não são do que fragmentos de memória, pedaços da sua própria existência, transparências da sua própria alma.
É, pois, através da palavra poética que o autor se mostra: despido de vergonha, ausente de receios, capaz de mostrar aquilo que ao longo de toda uma vida foi guardando nos mais diversos suportes de escrita.
Neste livro que agora nasce, nasce também um libertar dos sonhos, pois é de diferentes temáticas que este livro vive: do sonho, do medo, da morte, da natureza, da ausência, do amor, em suma, da vida!"


Título: Lisboa Café
Autor: Daniel Costa

Sinopse:
"Lisboa Café será composto por um conteúdo interessante que tendo por ideia retratar uma certa sociedade de Lisboa, feito de observações que fui captado dos meus onze empregos, em cerca de dez anos.
Sobretudo devido ao óptimo prefácio do meu ilustre e velho amigo, Prof. Yébora Martins, acabei por verificar que teria dado um contributo para a história, relatando factos de certa importância.
Como eram elaborados os jornais da época, é bastante mencionada o Jornal a Capital, no início da segunda fase em que esteve sedeado na Rua do Século e impresso nas oficinas gráficas desse jornal, uma parte da sua historiografia, que julgo omitida, ainda, pelo próprio vespertino.
É recordada a revista Plateia, da Agência Portuguesa de Revistas, o Clube das Donas de Casa e outras. Ainda a União Gráfica, o Jornal Novidades, a revista Flama. Também a "Dona" Censura para a imprensa, etc.
O primeiro assalto a uma agência bancária em Portugal, excluindo o plítico de Palma Inácio. O tormentoso início do Circulo de Leitores, como nasceu o primeiro sócio. O eléctrico de Benfica, o café Paraíso de Benfica, o sózinhito, no cimo da Avenida Gomes Pereira, que os Parodiantes de Lisboa imortazivam na sua agressiva publicidade radiofónica.
Enfim, valerá a pena conhecer um pouco do meio gráfico e editorial dos anos sessenta e outras histórias até à Revolução dos Capitães."



Título: Amor Esquecido
Autor: Isaac Barradas

Sinopse:
"Após dois anos a esconder um amor incondicional por Marta, Sam pensa revelar à melhor amiga aquilo que sente, mas as dúvidas começam a surgir-lhe à medida que entra em algo novo na sua vida. Ao longo de toda a história, esse amor mostra-se mais forte, mas algo irá acontecer.
É num registo fluido e em mensagem ficcionada que Isaac Barradas escreve para aqueles que mais o compreenderão: trata-se de um livro de e para adolescentes, em jeito de homenagem a uma das fases mais intensas da vida, esse futuro pretérito imperfeito que jamais será esquecido."


Título: Os Sítios da Memória
Autor: Isabel Bracourt

Sinopse:
"Estes Sítios da Memória situam-se entre a Figueira da Foz e o Algarve.
A morte de um golfinho numa praia deserta, uma conversa no piano-bar, um papagaio improvisado num jardim de bairro ou uma noite na discoteca servem aqui de pretexto para Isabel Bracourt escrever o efémero, a solidão e o insólito que acontecem à sua volta, fazendo um contraponto entre o presente e passado."



Título: A Canção da Amizade
Autor: Jorge Neto de Melo

Sinopse:
"Desde os clássicos — veja-se a Odisseia de Homero — que o papel do cão no mundo humano é salientado como uma presença benéfica. Sabem também disso as crianças através dos seus livros, onde quase sempre surge uma personagem divertida e protectora, de quatro patas e focinho molhado. (…) Acima de tudo, na literatura o cão tem uma função de suporte à personagem principal, quer como fiel companheiro dotado de capacidades de sobrevivência superiores às humanas, quer assumindo — não raras vezes — um valor simbólico ou até hiperbólico, ao salientar determinado sentimento ou ponto de vista. (…) Mais ou menos amigo, o cão de Jorge Neto de Melo continua a ser o reflexo inocente das nossas vergonhas, da velha miséria humana — a qual é tão obscenamente solitária que, até quando transposta para a literatura, necessita de um companheiro."

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Clube do Autor - Novo projecto editorial

A chegada dos primeiros livros do Clube do Autor às livrarias nacionais, a 7 de Outubro, marca oficialmente o arranque do novo projecto editorial liderado por João Gonçalves.

Dama de Espadas – Crónica dos Loucos Amantes, de Mário Zambujal, e Kanikosen – O Navio dos Homens, são os dois primeiros títulos com os quais se inicia a construção de um catálogo que se pretende generalista, constituído por autores nacionais e estrangeiros, na área da ficção e não ficção, e, numa primeira fase, vocacionado para o público adulto.



Dama de Espadas – Crónica dos Loucos Amantes, de Mário Zambujal, o escritor que ao longo dos anos tem conquistado várias gerações de leitores é uma obra singular sobre as conturbadas relações entre homens e mulheres, um livro bem-humorado e despretensioso, escrito no registo único e inconfundível inaugurado com a Crónica dos Bons Malandros.











De Takiji Kobayashi, Kanikosen – O Navio dos Homens, é um clássico japonês convertido em bestseller internacional com mais de 1.600.000 exemplares vendidos só no Japão. Classificado pelo Le Monde des Libres como “uma obra-prima”, Kanikosen surpreende pela actualidade do tema (a precariedade laboral e as inevitáveis consequências sociais) e pela força e crueza do relato.





Civilização publica SJ Parris: Heresia

Título: Heresia
Autor: S. J. Parris
Tradução: Isabel Baptista
Páginas: 448
ISBN: 978-972-26-3039-9
Preço PVP: 18,90 €

Lançamento: Outubro 2010

"A estreia do monge Giordano Bruno, mágico, cientista e herege, numa nova série de thrillers históricos para fãs de C. J. Sansom e da Inglaterra da época de O Nome da Rosa.
Inglaterra, 1583. Um país inundado pela paranóia e pela conspiração, mas um porto de abrigo para um monge radical em fuga. Giordano Bruno, com as suas teorias de astronomia, fugiu da Inquisição para a corte de Isabel I. Ali, atrai as atenções de Francis Walsingham, chefe dos espiões e inimigo dos conspiradores católicos. Bruno é infiltrado na Universidade de Oxford, que se crê ser um antro de dissidentes franceses. Rapidamente Bruno dá por si envolvido nas intrigas do colégio universitário e distraído por uma bela jovem. Pouco depois, começa a investigar uma série de assassinatos horríveis, relacionados entre si por cartas com pistas. As cartas sugerem que as vítimas eram culpadas de heresia. Mas estará Bruno a ser ajudado ou induzido em erro, ou será ele o próximo alvo? Perseguindo um assassino astuto e determinado pelos claustros sombrios de Oxford, Bruno apercebe-se de que nem sempre os sábios conseguem distinguir a verdade da heresia. Mas alguns estão prontos a matar por ela! "