domingo, 1 de agosto de 2010

Hush, hush

Título: Hush, hush
Autor: Becca Fitzpatrick
Tradução: Alcina Marinho
Edição: Porto Editora
Nº de páginas: 319

"Apaixonar-se não fazia parte dos planos de Nora Grey. Nunca se sentira atraída por nenhum dos rapazes da sua escola, apesar da insistência de Vee, a sua melhor amiga.Então, aparece Patch. Com um sorriso fácil e uns olhos que mais parecem trespassar-lhe a alma, Patch seduz Nora, deixando-a completamente indefesa.Mas, após uma série de encontros assustadores com Patch, que parece estar sempre onde ela está, Nora não consegue decidir se há-de cair-lhe nos braços ou fugir sem deixar rasto.Em busca de respostas para o momento mais confuso da sua vida, Nora dá consigo no centro de uma antiga batalha entre imortais. E quando é chegada a altura de escolher um rumo, a opção errada poderá custar-lhe a vida."

A capa prometia; o título (podiam tê-lo traduzido) nem tanto; a publicidade feita antes e logo após a sua saída dava-o como um sucesso certo, um excelente substituto dos livros de vampiros. Comprei-o, li-o e... não gostei. Antes, porém, de enumerar os aspectos negativos devo realçar o trabalho de tradução e revisão pois, que me lembre, não encontrei erros, gralhas e afins.
Hush, Hush conta-nos a história de Nora e Patch, dois jovens supostamente estranhos e com problemas que são obrigados por um professor a trabalhar juntos. Embora reticente no que respeita a esta proximidade, Nora é incapaz de desligar e de ignorar a curiosidade crescente que sente em relação a Patch. Nesta fase inicial, introdução de personagens e a interacção dos jovens na sala de aulas e etc, o leitor é incapaz de não pensar que se trata de um decalque do livro Crepúsculo, que aquilo não é mais que uma cópia de uma história de outrém.
Com a evolução da história este sentimento tende a esbater-se e começamos a entrever as tramas paralelas, os mistérios que não envolvem directamente a personagem principal. Contudo, a melhoria não é significativa pois o mistério policial está extremamente mal construído e os anjos... Oh, os anjos!!
Se achei os outros personagens superficiais, sem qualquer densidade ou evolução, os anjos foram uma desilusão ainda maior, personagens sem ponta por onde se lhe pegue a fazer lembrar o estereótipo das meninas de claque americanas sem nada nas cabeças.
O final deixa tudo em aberto para o próximo volume, Crescendo, mas não me parece que me vá dedicar à leitura do mesmo embora na escrita da autora haja algo que nos faz virar as páginas, que nos desperta alguma curiosidade.
Talvez o maior defeito tenha sido meu uma vez que li este livro depois de Angelologia... Mesmo tendo este factor em conta, não gostei.
3/10

2 comentários:

B. disse...

Gosto do novo visual do blog... :D

bjinhs

Alice disse...

Obrigada B. Depois de uma semana sem net, coisa que não sabiamos que ia acontecer, decidimos que estava na hora de fazer algumas mudanças por aqui.
Fico contente com a tua opinião positiva.
Bj